quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

M E N S A G E M - (Contribuição: Raquel Ferreira)


OLHA...
no teu jardim as rosas entreabertas, e nunca as pétalas caídas.


OBSERVA...
em teu caminho a distância vencida e nunca o que falta ainda.

GUARDA...
do teu olhar os brilhos de alegria e nunca as névoas de tristezas;

RETÉM...
da tua voz risadas e canções e nunca os teus gemidos.

CONSERVA...
 em teus ouvidos as palavras de amor e nunca as de ódio.

GRAVA....
em tua pupila o nascer das auroras e nunca os teus poentes.

CONSERVA...
no teu rosto as linhas do sorriso e nunca os sulcos do teu pranto.

RELEMBRA...
os dias em que foi água limpa, esquece as horas em que foi brejo

CONTA...
e mostra as medalhas das tuas vitórias, esquece as cicatrizes das derrotas

OLHA...
de frente o sol que existe em tua vida, esquece a sombra que fica atrás.


Enfim, Seja OTIMISTA.

Reflexão - Poesia II



Diariamente centenas de pessoas cruzam meu caminho, ao longo desses anos foram milhares.
Pessoas daqui e de muitos outros lugares desse enorme planeta em que vivemos.
Algumas de rara beleza, almas cativantes, mentes brilhantes,
corações sedentos de amor e amizade;
porém, nenhuma delas conseguiu arrastar meu olhar como você,
desviar minha atenção, roubar meu coração.
Tão distante e tão maravilhosamente fundante em minha vida!
Queria entender esse imã, esse poder de se fazer tão presente e tão constante!
Queria compreender o desejo ardente, o enlace total, essa relação tão... digamos, conjugal.
Como explicar a cumplicidade, a liberdade a prisão, a saciedade?
É como ter fome e de repente ganhar um banquete, 
beber morrendo de sede,
sentir-se acariciado na solidão,
sentir-se amado completamente quando o mundo é separação,
é como sentir-se acompanhado até no momento de reflexão.
Que amor é esse que de longe faz tremer minhas mãos,
causar arritmias no coração, 
ter febre, 
desejo ardente, 
furiosa paixão?
Que amor é esse que de tão longe trouxe a vida de volta,
a esperança de novos tempos e fez da vida uma doce canção?