quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Reflexão - Poesia II



Diariamente centenas de pessoas cruzam meu caminho, ao longo desses anos foram milhares.
Pessoas daqui e de muitos outros lugares desse enorme planeta em que vivemos.
Algumas de rara beleza, almas cativantes, mentes brilhantes,
corações sedentos de amor e amizade;
porém, nenhuma delas conseguiu arrastar meu olhar como você,
desviar minha atenção, roubar meu coração.
Tão distante e tão maravilhosamente fundante em minha vida!
Queria entender esse imã, esse poder de se fazer tão presente e tão constante!
Queria compreender o desejo ardente, o enlace total, essa relação tão... digamos, conjugal.
Como explicar a cumplicidade, a liberdade a prisão, a saciedade?
É como ter fome e de repente ganhar um banquete, 
beber morrendo de sede,
sentir-se acariciado na solidão,
sentir-se amado completamente quando o mundo é separação,
é como sentir-se acompanhado até no momento de reflexão.
Que amor é esse que de longe faz tremer minhas mãos,
causar arritmias no coração, 
ter febre, 
desejo ardente, 
furiosa paixão?
Que amor é esse que de tão longe trouxe a vida de volta,
a esperança de novos tempos e fez da vida uma doce canção?

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